Medida é aplicada com o objetivo de combater e evitar a transmissão do novo coronavírus
Pelo menos 18 capitais brasileiras já estão exigindo o passaporte de vacinação, impresso ou digital, para permitir que as pessoas acessem e permaneçam em locais de uso público. São elas: Brasília (DF), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Manaus (AM), Rio Branco (AC), Palmas (TO), Belém (PA), Porto Velho (RO), Cuiabá (MG), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Recife (PE), Natal (RN), Teresina (PI), Maceió (AL), Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ). A exigência em Aracaju (SE) começa no próximo dia 17, enquanto Goiânia (GO) recomenda o protocolo sanitária para eventos. Oficialmente, apenas sete capitais ainda não exigem a documentação: Boa Vista (RO), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Vitória (ES), Campo Grande (MS), Macapá (AP) e São Luís (MA).
No Rio de Janeiro, o passaporte entrou em vigor no mês de setembro, em meio a uma polêmica, indo parar na justiça. Uma liminar derrubou temporariamente a validade do passaporte digital e coube ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux dar ganho de causa à prefeitura da cidade. De acordo com as autoridades locais, a exigência do passaporte da vacina gerou uma espécie de corrida aos postos de vacinação. Houve também tentativa de furto de documentos em branco de certificados, que eram preenchidos irregularmente ou negociados em um mercado paralelo. Ainda assim, segundo números extra oficiais, pelo menos 600 mil pessoas não se vacinaram na capital fluminense ou estão com dose em atraso. O passaporte da vacina é uma medida polêmica, sob o argumento de que o documento cria grupos de incluídos e excluídos em mesmo local.